Gibiteca chega aos corações das crianças e adultos na 7a FLIB

Dos terminais de ônibus de Campo Grande para a 7a Feira Literária de Bonito, os gibis continuam sendo queridos de todo mundo! “Estamos aqui justamente para manter viva o incentivo à leitura. Temos esse pensamento que o livro não é propriedade de ninguém. Ele tem que ser compartilhado e é isso que fazemos nesses anos todos. Uma luta diária e que dá frutos. Temos que contribuir com as pessoas através dessa multiplicação e que tudo seja leve e colorido como é nosso trabalho na Gibiteca”, disse Elo Moro, educador e historiador.

Por Alex Fraga

É sabido que quase todos os adultos que leem muito, foram crianças ensinadas a ler. Por isso, é tão importante incentivar o hábito da leitura desde a infância. Na Feira Literária de Bonito, um exemplo dessa força de vontade e perseverança foi apresentada através da Gibiteca de Campo Grande, onde todos puderam viajar no mundo mágico dos gibis e livros desse trabalho que surgiu em 1995 pelo sonho do educador e atualmente vereador Ronilço Guerreiro, presidente de honra e fundador do projeto.

O historiador e educador Eldo Moro, presidente da Gibiteca disse que estava encantado com essa possibilidade de estar com a Gibiteca da Feira Literária de Bonito. “Estamos aqui justamente para manter viva o insentivo à leitura. Temos esse pensamento que o livro não é propriedade de ninguém. Ele tem que ser compartilhado e é isso que fazemos nesses anos todos. Uma luta diária e que dá frutos. Temos que contribuir com as pessoas através dessa multiplicação e que tudo seja leve e colorido como é nosso trabalho na Gibiteca”, comenta.

A Gibiteca além do stand trouxe para a Praça da Liberdade a Bike Leitura, onde foram expostos principalmente gibis diversos, desde o da Turma da Mônica, Cascão, Cebolinha, Magali, como Zé Carioca, Pato Donald, O Menino Maluquinho e outras várias revistas em quadrinhos que todos adoram. Um trabalho importante na educação das crianças e que agora deu seu primeiro pontapé para o interior do Mato Grosso do Sul justamente em uma Feira Literária – ou seja, mais nada natural e fundamental, já que o movimento de alunos da rede pública é intenso.

“A Feira Literária de Bonito permite que haja uma grande visibilidade concreta com os alunos de todos os ensinos até a universidade. É esse espírito de cooperação que passamos para as pessoas, pois acreditamos que o livro tem que ter a suafunção social que é educar. Estamos com vários projeto a todo vápor após essa pandemia que atrapalhou o mundo todo. Nos próximos meses estaremos implantando em Campo Grande a primeira incubadora de quadrinhos que é uma parceria com o Sesc. Através do nosso diretor de arte, Wanick Correa a pessoa poderá aprender as técnicas do desenho e posteriormente exercer sua profissão no mercado em um setor que é muito deficitário ainda. Como havia dito, estamos contribuindo com essa multiplicação e valores do bem”, comentou Eldo Moro.

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