LITERATURA: A REIVENÇÃO DA REALIDADE

A 3ª Feira Literária de Bonito – Fib, foi pensada e programada a partir do tema “Literatura: A Reinvenção da Realidade”, tendo o pensamento de Clarice Lispector como ponto de partida e procurando formas de aproximar o leitor, o autor e o livro. Partimos do princípio de que a literatura, nos seus diferentes gêneros e formas dá ao leitor a oportunidade de se defrontar com um outro, o autor, e com ele refletir sobre uma realidade feita em palavras. Desta forma, buscamos recuperar da literatura sua dimensão utópica, sem a qual uma perspectiva de qualificação do leitor no mundo não seria possível. 

Desde a primeira edição, a Flibonito vem desenvolvendo um trabalho junto às escolas da cidade de Bonito, com atividades lúdicas, coordenadas pela professora Marlei Sigrist, baseado na convicção de que ao promover uma melhor qualificação de leitores potenciais, teremos como retorno cidadãos capazes de ler o espaço ao seu redor com maior competência. 

Os autores convidados para a Feira trazem em suas obras a capacidade de articular percepções e sentidos da realidade com suas inquietações e incertezas. Por isso, criam, inventam e reinventam histórias para além deles mesmos. Oferecem ao leitor a possibilidade de escolher valores, sejam éticos, educacionais, políticos ou estéticos, no confronto entre realidade e ficção.

Também se apresentarão nesta Flibonito, autores preocupados com a criação de meios que possibilitam uma experiência diferente do que se entende por leitura e criação literária, estabelecendo relação com outras linguagens como a música e o grafite. Profissionais da área da literatura e da leitura oferecem oficinas de criação literária e de formação de leitores, permitindo que a aproximação do texto seja potencializada por meio de formas criativas de abordagem. 

Atém da paisagem natural de Bonito, os participantes e visitantes da Flibonito poderão saturar-se, ainda, da paisagem humana e cultural.

Homenageada

Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.

Homenageada

Afinal, tudo passa e cabe a nós, envolvidos nas teias do medo do desespero, do horror do dia de amanhã, levantar os olhos para o alto e dizer, como o poeta, que depois da noite vem o dia. Compete-nos armar-nos de coragem e dizer com toda a força dos pulmões: “Clara manhã, obrigado. O essencial é viver”.

Programação

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